quarta-feira, 1 de setembro de 2010

...E foi assim, como se não fosse capaz de imaginar, decepção.
Logo eu, eu que não gosto das coisas não terminadas, dos meu deveres mal feitos, quis deixar de lado. Nossos sonhos não construidos, nossas brigas mal começadas.
E foi como se um filme estivesse na minha cabeça, os atos estavam meio fora do contexto, mas os sentimentos transmitidos se repetiram como uma fita velha de alguma musica ruim.
De alguma maneira eu queria parar essa canção de compositor de botequim, mas na medida que se passava eu me afundava na melodia e me retraia afogando-me num mar puro de decepções.
Então em algum segundo de lucidez me entreguei a razão, apagando do meu calendário os ultimos meses e sem me importar se algum dia irei de querer ouvir o final dessa canção.




Para Sempre Nunca Mais
(Paulinho Moska)

Um por um
Os grãos dessa areia vão te sufocar
Ninguém viu
Mas aquela ampulheta mudou de lugar
E em cada estrada que essa canção me levar
Vou me perder pra te encontrar
Na minha sala de estar

E sabe o que o relógio
Espatifado sobre a mesa me diz?
Que o TEMPO foi embora
Procurar um jeito de ser feliz

E agora é para sempre nunca mais
Nunca pára, é sempre mais
Mas sempre nunca iguais
Para sempre nunca mais